- 29 de setembro de 2017
- Posted by: admin
- Category: Sem categoria
Estruturas permitem o cultivo de temperos, plantas e hortaliças dentro dos apartamentos
Fácil, prático e seguro. Assim é morar em um apartamento. Dados do IBGE apontam que de 2000 a 2010, o número de apartamentos no Brasil saltou de 4 para 6 milhões – e ao que tudo indica a tendência é que esse número cresça ainda mais até 2020. Não é só pelo conforto que o brasileiro tem procurado ambientes compactos para viver e, se antes o espaço limitado era motivo de dúvida na hora de escolher entre casa ou apartamento, novos conceitos de moradia têm aproximado cada vez mais a vida nos prédios à experiência da habitação térrea.
Práticas como a jardinagem, antes restritas aos privilegiados que contavam com quintal ou varanda, hoje fazem parte da vida indoor graças a novas soluções que permitem o cultivo de temperos, plantas e hortaliças dentro dos apartamentos. É o caso dos jardins verticais, estruturas simples e práticas, que podem ser montadas em diferentes tamanhos, de acordo com o espaço disponível.
Na última edição da Casa Cor Paraná, a The Log, em parceria com a arquiteta curitibana Renata Pisano e a paisagista Ana Lupion, desenvolveu os jardins verticais da Recepção e da Praça Gourmet Arauco. As estruturas de 3 metros de altura foram montadas em ferro e equipadas com argolas de diferentes tamanhos para suporte dos vasos. Para decorar, arranjos volumosos de samambaias e x, que deram ao ambiente um toque verde sofisticado e exclusivo. Os jardins ainda contam com um sistema de irrigação automático, que mantém as plantas permanentemente frescas.
De acordo com o engenheiro Peter Heinrichs Jr, um dos responsáveis pelo desenvolvimento do projeto, os jardins verticais funcionam bem em qualquer ambiente, sendo facilmente instalados, conforme a demanda do cliente. “Pelo fato de serem feitos sob medida, os jardins verticais se adéquam a áreas de diferentes tamanhos e metragens”, explica. O revestimento, de acordo com Peter, pode ser feito tanto com madeira de lei, quanto de demolição, ou ainda com dormentes – como foi o caso do projeto em exposição. “As dormentes conferiram ao jardim um visual exclusivo devido às marcas e ranhuras comuns à esse tipo de madeira”, diz.